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Moradores denunciam motoristas que realizam manobras perigosas no centro da cidade, veja o VIDEO…

Moradores da área central de Campo Mourão estão indignados com uma cena que, segundo denúncias, está se tornando comum na rua Panambi, com a avenida Capitão Índio Bandeira: motoristas e motociclistas acelerando (queimando pneus) e motociclistas “estalando” os escapes.

A ação, geralmente durante a noite, causa um barulho ensurdecedor e uma nuvem de fumaça na rua. Nesse fim de semana a moradora de um prédio registrou um veículo nessa situação e expôs a sua indignação.

Nas imagens, o motorista acelera e faz o veículo girar os pneus em alta velocidade enquanto está parado ou em movimento (queimando pneus), gerando uma grande quantidade de fumaça e um barulho ensurdecedor.

“Todos os finais de semana é essa bagunça, esse pessoal frequenta um bar aqui próximo, e depois vira essa bagunça”, desabafa um morador, que não terá a identidade divulgada. Outro critica a polícia: “Não adianta chamar a Polícia Militar, eles não fazem nada, porque esses motoristas são filhinhos de papai”, acusa.

De acordo com moradores vizinhos, motoristas os motociclistas que frequentam esse estabelecimento, ligam suas motos e ficam acelerando e estalando os escapes, gerando grande desconforto principalmente para quem tem criança.

“Meu filho de apenas três anos, acorda assustado e chorando, perdemos a paz neste lugar. Estamos pensando seriamente em mudar daqui, pois não temos mais sossego”, denuncia uma mãe, que pede providências às autoridades.

LEGISLAÇÃO E RESPONSABILIDADE

A legislação brasileira considera a perturbação do sossego alheio como uma contravenção penal. Tanto os motoristas quanto os motociclistas devem respeitar os limites de ruído estabelecidos para garantir o bem-estar dos vizinhos.

O Código Civil e o Código de Trânsito Brasileiro regem a responsabilidade civil por acidentes de trânsito. Motoristas que causam perturbação excessiva podem ser responsabilizados pelos danos materiais e corporais causados às vítimas

Os tribunais brasileiros reconhecem o dano moral causado por ruídos intermitentes, e decisões judiciais têm favorecido os denunciantes.

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